De férias antecipadas quando o time precisava de um zagueiro rodado, Ciro Sena se mostra triste por não ter sido usado na semifinal do Estadual
Você poderia ter disputado as semifinais do Campeonato Cearense?
Poderia, pois já estava recuperado de uma lesão no músculo piriforme, à altura das nádegas. Eu senti a lesão na véspera do jogo contra o Ferroviário (23/04) e fui para a concentração, mas o doutor Henrique Bastos me avaliou _ fizemos um exame de ressonância magnética _, quando foi constatada a lesão que me tirou do jogo. Fiz todo o trabalho de fisioterapia e recuperação no clube. A previsão de retorno era de 10 a 15 dias e eu me recuperei em apenas sete.
Por decisão do técnico Hélio dos Anjos, Ciro Sena, mesmo recuperado de lesão, ficou de fora das semifinais, quando poderia ter sido útil. Foto: FABIANE DE PAULA
Mesmo recuperado, por que você não foi relacionado para jogar as semifinais?
A diretoria me comunicou que eu estaria tirando férias a partir daquela data. Era o dia 2 de maio e eu entraria de férias no dia 3. Era uma decisão do treinador porque eu não iria ser utilizado nem nas semifinais do Cearense nem na Copa do Brasil. Fui pego de surpresa e fiquei muito triste com aquela decisão, porque eu já estava me sentindo bem. Mas, eu tive que acatar a decisão do treinador, porque, em todos os clubes que passei, sempre respeitei as decisões. Quando o treinador vai lhe botar para jogar, a gente não vai perguntar a ele o porquê. Então, quando ele não vai botar o atleta para jogar, eu não tenho de ir lá para saber por que não vou jogar.
Ficou muito chateado com isso?
Fiquei muito triste, apesar de respeitar as decisões do técnico. Era o momento em que o clube mais precisava de jogador pronto para a decisão. Eu estava me sentindo à disposição e apto para qualquer atividade. Eu queria ficar à disposição, nem que fosse para o banco, e de lá incentivar meus companheiros no grito. Eu queria estar lá nos jogos. Ficar fora foi uma coisa muito complicada para mim.
Você teve algum problema com a diretoria?
Nunca, desde que cheguei aqui tive problema com ninguém. Eu sempre tive um relacionamento transparente, tanto de minha parte, como também com a do comando. A torcida sempre me aplaudiu e eu sempre procurei dar o meu melhor em campo. Sempre respeitei as decisões do Hélio dos Anjos e não tenho nada a falar contra a diretoria. Eles sempre cumpriram o que me prometeram.
Como é o seu comportamento no Fortaleza?
Sempre fui profissional, tanto aqui como em outros clubes. Nunca chego atrasado nem deixo de cumprir as determinações que me são passadas. Não é à toa que estou há um ano e cinco meses no clube.
Disseram que você fez seus exames com médicos fora do clube.
Não. Pode entrar em contato com o doutor Henrique Bastos. Eu sempre confiei no departamento médico do clube. Tanto eles quanto os fisioterapeutas. O Dr. Henrique é um profissional gabaritado e em nenhum momento fui procurar tratamento fora do Fortaleza. Todos estão aí para comprovar no departamento médico.
E o que dizer aos que falam que você simulou contusão?
Para essas pessoas eu tenho a dizer que eu tenho provas. Tenho todos os laudos das lesões que eu tive. Um atleta que ficar simulando contusão não tem ambição na vida, não é profissional. É um mau-caráter, que fica enganando a si próprio. Eu tenho caráter. Eu não preciso disso. Meus pais me deram educação de berço. Quem falou isso aí foi muito infeliz, porque eu sou um cara profissional, seja no Fortaleza ou em outro clube qualquer. Tenho princípios e um nome a zelar. Todo jogador quer estar à disposição do treinador.
Quiseram reduzir seu salário?
Chegaram a mim alguns comentários nesse sentido e eu nem dei importância. Vieram de pessoas que têm inveja. Eu calço as sandálias da humildade. Na final do Estadual de 2012, eu tive uma lesão (edema ósseo) e fiquei quatro meses em tratamento e já tinha renovado. Não houve isso.
E a versão de que você está querendo ir jogar no Ceará, procede?
No ano passado, surgiu o interesse do Ceará. Eu não neguei. Tinha vínculo com o Fortaleza, não quis sair. A partir do momento em que o Fortaleza não me quiser mais é que eu tenho que seguir minha vida.
Até disseram que você é de balada.
Tem que provar que eu estou em barca. Provem. Hoje eu estou de férias e posso ir para onde quiser. Tenho que aproveitar, mas trabalhando eu nunca fui para a barca. Meu extra-campo não tem polêmica. Nem nunca fui desagregador.
Doeu demais ver que você poderia ter sido útil, quando só havia o zagueiro Fabrício escalado no setor?
Se o treinador escalou outros atletas, embora que improvisados, foi uma decisão dele que eu tenho de acatar. Ele sabe o que está fazendo e não cabe a mim questionar. Eu ainda sonho em voltar a jogar como antes e tenho o desejo de voltar nem que seja na Série C e fazendo o gol do acesso à Série B.
Você poderia ter disputado as semifinais do Campeonato Cearense?
Poderia, pois já estava recuperado de uma lesão no músculo piriforme, à altura das nádegas. Eu senti a lesão na véspera do jogo contra o Ferroviário (23/04) e fui para a concentração, mas o doutor Henrique Bastos me avaliou _ fizemos um exame de ressonância magnética _, quando foi constatada a lesão que me tirou do jogo. Fiz todo o trabalho de fisioterapia e recuperação no clube. A previsão de retorno era de 10 a 15 dias e eu me recuperei em apenas sete.
Por decisão do técnico Hélio dos Anjos, Ciro Sena, mesmo recuperado de lesão, ficou de fora das semifinais, quando poderia ter sido útil. Foto: FABIANE DE PAULA
Mesmo recuperado, por que você não foi relacionado para jogar as semifinais?
A diretoria me comunicou que eu estaria tirando férias a partir daquela data. Era o dia 2 de maio e eu entraria de férias no dia 3. Era uma decisão do treinador porque eu não iria ser utilizado nem nas semifinais do Cearense nem na Copa do Brasil. Fui pego de surpresa e fiquei muito triste com aquela decisão, porque eu já estava me sentindo bem. Mas, eu tive que acatar a decisão do treinador, porque, em todos os clubes que passei, sempre respeitei as decisões. Quando o treinador vai lhe botar para jogar, a gente não vai perguntar a ele o porquê. Então, quando ele não vai botar o atleta para jogar, eu não tenho de ir lá para saber por que não vou jogar.
Ficou muito chateado com isso?
Fiquei muito triste, apesar de respeitar as decisões do técnico. Era o momento em que o clube mais precisava de jogador pronto para a decisão. Eu estava me sentindo à disposição e apto para qualquer atividade. Eu queria ficar à disposição, nem que fosse para o banco, e de lá incentivar meus companheiros no grito. Eu queria estar lá nos jogos. Ficar fora foi uma coisa muito complicada para mim.
Você teve algum problema com a diretoria?
Nunca, desde que cheguei aqui tive problema com ninguém. Eu sempre tive um relacionamento transparente, tanto de minha parte, como também com a do comando. A torcida sempre me aplaudiu e eu sempre procurei dar o meu melhor em campo. Sempre respeitei as decisões do Hélio dos Anjos e não tenho nada a falar contra a diretoria. Eles sempre cumpriram o que me prometeram.
Como é o seu comportamento no Fortaleza?
Sempre fui profissional, tanto aqui como em outros clubes. Nunca chego atrasado nem deixo de cumprir as determinações que me são passadas. Não é à toa que estou há um ano e cinco meses no clube.
Disseram que você fez seus exames com médicos fora do clube.
Não. Pode entrar em contato com o doutor Henrique Bastos. Eu sempre confiei no departamento médico do clube. Tanto eles quanto os fisioterapeutas. O Dr. Henrique é um profissional gabaritado e em nenhum momento fui procurar tratamento fora do Fortaleza. Todos estão aí para comprovar no departamento médico.
E o que dizer aos que falam que você simulou contusão?
Para essas pessoas eu tenho a dizer que eu tenho provas. Tenho todos os laudos das lesões que eu tive. Um atleta que ficar simulando contusão não tem ambição na vida, não é profissional. É um mau-caráter, que fica enganando a si próprio. Eu tenho caráter. Eu não preciso disso. Meus pais me deram educação de berço. Quem falou isso aí foi muito infeliz, porque eu sou um cara profissional, seja no Fortaleza ou em outro clube qualquer. Tenho princípios e um nome a zelar. Todo jogador quer estar à disposição do treinador.
Quiseram reduzir seu salário?
Chegaram a mim alguns comentários nesse sentido e eu nem dei importância. Vieram de pessoas que têm inveja. Eu calço as sandálias da humildade. Na final do Estadual de 2012, eu tive uma lesão (edema ósseo) e fiquei quatro meses em tratamento e já tinha renovado. Não houve isso.
E a versão de que você está querendo ir jogar no Ceará, procede?
No ano passado, surgiu o interesse do Ceará. Eu não neguei. Tinha vínculo com o Fortaleza, não quis sair. A partir do momento em que o Fortaleza não me quiser mais é que eu tenho que seguir minha vida.
Até disseram que você é de balada.
Tem que provar que eu estou em barca. Provem. Hoje eu estou de férias e posso ir para onde quiser. Tenho que aproveitar, mas trabalhando eu nunca fui para a barca. Meu extra-campo não tem polêmica. Nem nunca fui desagregador.
Doeu demais ver que você poderia ter sido útil, quando só havia o zagueiro Fabrício escalado no setor?
Se o treinador escalou outros atletas, embora que improvisados, foi uma decisão dele que eu tenho de acatar. Ele sabe o que está fazendo e não cabe a mim questionar. Eu ainda sonho em voltar a jogar como antes e tenho o desejo de voltar nem que seja na Série C e fazendo o gol do acesso à Série B.
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Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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